Daniel Maurenza de Oliveira; Tainan Messina. 2012. Marcgravia polyantha (MARCGRAVIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Endemismo desconhecido; ocorre no Distrito Federal e nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Souza, 2012).
<i>M. polyantha</i> é uma liana ou arbustiva ocorrente nas regiões Sudeste, Sul e no Estado Goiás. Assim, a EOO é superior a 20.000 km², sendo categorizada como sem risco de extinção.
Descrita em Atti Soc. Ital. Sc. Milan. XII. (1869) 182, 210.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
A Mata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce. Algumas áreas de endemismo, como Pernambuco, agora possuem menos de 5% de sua floresta original. Dez porcento da cobertura florestal remanescente foi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis em vigilância e proteção. Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentes foram reduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastante separados entre si. As matas do nordeste já estavam em grande parte devastadas (criação de gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI. As causas imediatas da perda de habitat: a sobrexplotação dos recursos florestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploração da terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650km2 de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e invasão por espécies exóticas (Tabarelli et al., 2005). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Agriculture | |||||
A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. A partir de um manejo deficiente do solo, a erosão pode ser alta: em plantios convencionais de soja, a perda da camada superficial do solo é, em média, de 25ton/ha/ano. Aproximadamente 45.000km2 do Cerrado correspondem a áreas abandonadas, onde a erosão pode ser tão elevada quanto a perda de 130ton/ha/ano. O amplo uso de gramíneas africanas para a formação de pastagens é prejudicial à biodiversidade, aos ciclos de queimadas e à capacidade produtiva dos ecossistemas. Para a formação das pastagens, os cerrados são inicialmente limpos e queimados e, então, semeados com gramíneas africanas, como Andropogon gayanusKunth., Brachiaria brizantha (Hochst. ex. A. Rich) Stapf, B. decumbens Stapf,Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf e Melinis minutiflora Beauv. (molassa ou capim-gordura). Metade das pastagens plantadas (cerca de 250.000km2 - uma área equivalente ao estado de São Paulo) está degradada e sustenta poucas cabeças de gado em virtude da reduzida cobertura de plantas, invasão de espécies não palatáveis e cupinzeiros (Klink; Machado, 2005). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | |
Espécie considerada Em Perigo (EN) pela Lista vermelha da flora do Rio Grande Sul (CONSEMA-RS, 2002). |
Ação | Situação |
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4.4.3 Management | |
Espécie ocorre em Unidades de Conservação: Reserva Biológica da Represa do Grama, no estado de Minas Gerais; Reserva Biológica de Sapitanduva, Reserva Natural Rio Cachoeira, Parque Estadual Mata dos Godoy, Parque Estadual de Vila Velha, no Paraná; Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, Parque Nacional da Tijuca, Estação Ecológica do Paraíso, Reserva Ecológica Municipal de Macaé de Cima e Reserva Biológica do Tinguá, no Rio de Janeiro; Parque Nacional da Serra do Itajaí e RPPN Prima Luna, em Santa Catarina; Estação Biológica de Boracéia, Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Parque Estadual de Jurupará, Estação Ecológica Juréia-Itatins, Estação Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, Parque Estadual de Carlos Botelho, Parque Estadual da Serra do Mar e Parque Estadual de Sete Barras, em São Paulo (CNCFlora, 2011). |